sábado, 18 de setembro de 2010

Expedição Chapada 2010 - Cachoeira da Fumaça

Fomos para o topo da Cachoeira da Fumaça.

Nesse dia as bikes ficaram no hotel.

E o mar não estava para peixe.

Frio.

Em estado de alerta (como fugir de uma tromba d'água?!?!?!)

Sem falar no terror da galera.


A coisa começa...

... com tempo até que bom.

No meio da subida, muito já andado e muito ainda por andar.

Cigarro filho-da-puta!


Ao fim da subida, cerração.

Acreditem, isso é sertão baiano!



Chegando à cachoeira, há um platô para apreciação.

E, nesse platô, esse foi o máximo que consegui chegar à ponta!

Meu, já não adreno em rapel, já saltei de para-quedas, não tenho medo de altura.

Mas, lá na ponta, o cérebro travava e um pavor incontrolável tomava conta.

Apesar de CONSCIENTEMENTE saber não haver riscos, querer ir para a ponta, o cérebro teimava em mandar sinais de pânico. O sistema nervoso entra em parafuso.

A ponto de eu não conseguir fazer uma segunda tentativa!

Na volta, Deus resolve mostrar que ainda é o foderoso. Não adianta... continuo a ignorar a sua existência!

Eu estava de papete, o que foi bom pois entrei em todos os riachos sem medo de ser feliz.

Mas, na volta, era um capote atrás do outro.

Também, olha o nível das pedras.

Continuei descalço, o que melhorou, mas não evitou mais uns quatro ou cinco escorregões.

Já perto do final pensei: 'vou levar A vaca no meu último passo, no último degrau'. Lá, cuidado extremo e atenção a mil. Sobrevivi! Só para ficar com as quatro para cima no plano, já longe da descida, e de frente a um boteco cheio de espectadores...

Não, não registraram isso (eu acho...).

Fechando, fotos de fotos mostrando a que ponto o ser humano pode ser sem-noção!

Atrás deles, 340 metros de queda.

Para quê isso?

Nem é pela adrenalina pois devem estar tão concentrados na bike que não devem estar enxergando o abismo.



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