Fomos para o topo da Cachoeira da Fumaça.
Nesse dia as bikes ficaram no hotel.
E o mar não estava para peixe.
Frio.
Em estado de alerta (como fugir de uma tromba d'água?!?!?!)
Sem falar no terror da galera.
A coisa começa...
... com tempo até que bom.
No meio da subida, muito já andado e muito ainda por andar.
Cigarro filho-da-puta!
Ao fim da subida, cerração.
Acreditem, isso é sertão baiano!
Chegando à cachoeira, há um platô para apreciação.
E, nesse platô, esse foi o máximo que consegui chegar à ponta!
Meu, já não adreno em rapel, já saltei de para-quedas, não tenho medo de altura.
Mas, lá na ponta, o cérebro travava e um pavor incontrolável tomava conta.
Apesar de CONSCIENTEMENTE saber não haver riscos, querer ir para a ponta, o cérebro teimava em mandar sinais de pânico. O sistema nervoso entra em parafuso.
A ponto de eu não conseguir fazer uma segunda tentativa!
Na volta, Deus resolve mostrar que ainda é o foderoso. Não adianta... continuo a ignorar a sua existência!
Eu estava de papete, o que foi bom pois entrei em todos os riachos sem medo de ser feliz.
Mas, na volta, era um capote atrás do outro.
Também, olha o nível das pedras.
Continuei descalço, o que melhorou, mas não evitou mais uns quatro ou cinco escorregões.
Já perto do final pensei: 'vou levar A vaca no meu último passo, no último degrau'. Lá, cuidado extremo e atenção a mil. Sobrevivi! Só para ficar com as quatro para cima no plano, já longe da descida, e de frente a um boteco cheio de espectadores...
Não, não registraram isso (eu acho...).
Fechando, fotos de fotos mostrando a que ponto o ser humano pode ser sem-noção!
Atrás deles, 340 metros de queda.
Para quê isso?
Nem é pela adrenalina pois devem estar tão concentrados na bike que não devem estar enxergando o abismo.
Apesar da paixão por fotografia em geral e cinematografias em especial, faltam-me tempo e dinheiro para dedicação ao áudio-visual. Uma pena... Por impulso, adquiri uma BEEM razoável e pequena Cybershot. Encorajado pelos resultados, humildemente abri esse blog para compartilhar registros do meu olhar. Antes de simples registro textual de peripécias, procuro mostrar um pouco do fotógrafo e (talvez?) diretor de arte que eu poderia ter sido. Espero que divirtam-se.
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