sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Sessão Pai Coruja

Os amigos mais próximos sabem que eu tenho uma filha e que eu fui um péssimo pai. Durante onze anos, a única atenção que ela teve de minha parte foram os depósitos mensais (ou bimestrais, trimestrais) da pensão alimentícia.

Os amigos extremamente próximos sabiam também que essa posição distante doía, mas, não tento explicar, mesmo sentindo falta, querendo notícias da Fernandinha, em nenhum momento me esforcei para reencontrá-la, proporcionar a tão necessária presença paterna.

Pois bem, devido em grande parte a esse Blog, ela, espertíssima, me achou, entrou em contato. De mansinho, tateando o desconhecido, postou um comentário no post anterior, pediu para uma amiga escrever um scrap no Orkut, mandou um e-mail e, logo em seguida, de repente, apareceu no meu MSN em uma tarde louca de trabalho.

Maravilhosa surpresa para mim e felicidade para ela.

Resumo da ópera, logo após eu passar o Natal com minha mãe, fui a Maringá vê-la, mostrar um pouco de como é o pai dela.

Linda, espertíssima, bem educada. Agradeço à mãe dela pela excelente educação, à enorme família que preencheu o espaço que me cabia e em especial aos padrinhos que representaram o PAI nas ocasiões em que eu estaria presente.

Bem, águas passadas, página virada, daqui para frente estarei perto, sempre, sem me furtar sabe-se lá por qual razão do dever e PRAZER de conviver com essa coisa linda.

As fotos a seguir registram um pouco desses dois dias que passei junto dela.

Ao contrário dos outros posts, não há preocupação com técnica e estética. Simplesmente compartilho com todos esse sorriso que não sai daquele rostinho lindo.

Fê, esse post é para nós dois.

Aqui a Fê, super carinhosa, abraça a mãe, Márcia. Novamente, não tenho como agradecer o esforço dela nesses anos todos na educação de nossa filha.


Essa COISA, após acabar sozinha com MEIO pote de sorvete, apenas sorri, sapeca.


Nós dois, no sofá da casa dela. Aliás, essa é a primeira foto MINHA que coloco nesse blog. Sim, sou feio. As decepcionadas, me desculpem... ;-)


Estamos saindo para um shopping. Maringá é minúscula. Diversão da criançada é shopping. Chato...

Notem o cabelo dela. Abagunçado, rebelde. Dei a ela meu nariz, meus olhos, e esse cabelo que ninguém mereceria...


Esse instantâneo foi registrado meio à toa, sem cuidado, no balcão de uma livraria onde comprei DVDs para ela esvaziar um pouco o HD.

Linda!


Aqui estamos no carro indo para a rodoviária, meu retorno. Ela deixou essa surpresa na minha máquina.


Último olhar, último beijo. Ela está ao lado do Cláudio, cunhado da sua mãe. Como todos da família, uma alma espetacular.

Logo, logo, estarei de volta a Maringá para mais beijos, mais abraços.


Bjs enormes, Fê.