Cinco e meia da manhã e todos nós estamos em dúvida se cuidávamos de nossas bikes ou se entrávamos no ônibus para continuar a dormir...
Quando acordei, já estava no destino. Não sei que caminho tomamos nem se a viagem foi tranquila.
Ainda estamos no continente e logo, logo, iremos atravessar a ponte para a Ilha Comprida.
Enquanto as bikes estão sendo descarregadas, vou ao 'banheiro', onde em pleno sábado os locais trabalham garantindo os pescados da região e alhures.
Logo ao meu lado, descansam duas embarcações.
E, logo mais adiante, outros pescadores consertam suas redes.
Essa é a imagem da galera logo antes de sairmos.
Atravessamos a ponte para a Ilha Comprida...
... com essa bela visão.
Daqui a cinco quilômetros...
... chegaremos ao principal destino.
A Ilha Comprida, pelo que contaram no passeio, é a mais longa ilha em não me lembro qual ranking...
Como citei no post de introdução, após uma hora, a impressão que se tem é de estar parado com a terra correndo abaixo de seus pés, uma espécie de ilusão de ótica causada pelo cansaço, pela neblina que esconde o horizonte e pela paisagem que não muda.
A galera está com todo o gás. Gostei muito desses registros.
Notem a cara de felicidade do rapaz ao centro.
Bem...
depois de 35 Km, quase três horas, pedalando forte na areia, minhas pobres coxas começaram a pedir arrego. Aguentei por mais 15 Km antes de entregar os pontos. Lido muito mal com dor...
Depois, mais 5 Km de praia dentro do carro de apoio, e 5 Km em uma estrada lamacenta na qual TODOS (menos eu...) disseram que, apesar de plana, exigia a mesma força de uma subida forte. Repito, 5 Km nisso... claro que me senti culpado de não ter solidariamente compartilhado do esforço.
Chegamos. Aqui pegaremos uma balsa para a travessia até a Ilha da Cananéia onde nos hospedaremos.
Essa é a balsa.
Logo ao lado, crianças nadam nas águas do canal.
Eu QUASE transformei essas imagens para preto e branco. Ficaram boas, não?
Chegaram a me falar que toda a água em que navegamos nos dois dias pertencem a um 'Canal'.
Bem... não sei. Não parece rio e muito menos é mar. A água, descobri no domingo, é salgada, mas não tanto quanto a dos oceanos. 'Salobra' é o termo, que, até então, só conhecia de nome.
As embarcações também pareceram-me híbridas. Barcos de rios junto a barcos marítimos.
Já é quase noite após a travessia. A Lua nos dá as boas vindas.
Essa é uma imagem que tirei do porto com grande exposição como ensaio.
Tanto essa imagem...
quanto essa outra demonstram a pior das deficiências das máquinas digitais.
Se notarem bem, enxergarão uma espécia de 'ruído' nas imagens, como que se esparramassem areia em cima da foto.
Esse é o ruído característico do CCD, o sensor de cristal líquido que faz o papel do filme.
Ainda não descobri se nas máquinas profissionais há o mesmo problema.
Apesar da paixão por fotografia em geral e cinematografias em especial, faltam-me tempo e dinheiro para dedicação ao áudio-visual. Uma pena... Por impulso, adquiri uma BEEM razoável e pequena Cybershot. Encorajado pelos resultados, humildemente abri esse blog para compartilhar registros do meu olhar. Antes de simples registro textual de peripécias, procuro mostrar um pouco do fotógrafo e (talvez?) diretor de arte que eu poderia ter sido. Espero que divirtam-se.
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